A música dos Fleet Foxes estará a anos-luz do género musical que colocou Seattle no mapa musical, mas se de alguma coisa a sonoridade de bandas como os Nirvana, Pearl Jam ou Alice In Chains serviu para impulsionar a carreira de Casey Wescott (teclista) e seus companheiros foi mesmo como alerta para a possibilidade e validade de um percurso no universo dos estúdios e palcos.
A banda começou a gravar sem qualquer intenção de terminar um álbum, as expectativas eram poucas e não havia sequer uma editora para os empurrar. Mas o sucesso vivido no MySpace chamou a atenção da importante Sub Pop e eis que surge em 2008 o longa-duração homónimo (depois da experiência Sun Giant, em formato EP).Wescott explica sem pruridos a natureza desde disco: "Tudo o que fazemos, enquanto banda, é gravar discos e dar concertos. Temos todos muito cuidado em não fazer nada que não seja representativo da banda, não tentamos projectar nada, a não ser aquilo que a banda é. Tem sido tudo muito genuíno".
Texto: Mário Rui Vieira
Fleet Foxes - 2006
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